domingo, julho 30, 2006Ark- "Burn the Sun" 2001'Outro álbum que me escapou na altura do seu lançamento. Vocalizações de Jorn Lande, um dos melhores vocalistas melódicos do actual panorama metálico; música, essencialmente progressiva com laivos hard-rock e, por vezes, power metal. Burn the Sun surpreende essencialmente pela melodia, pela qualidade dos músicos e pela carismática voz de Lande. Se por vezes encontramos a agressividade do metal, outras somos levados em simples canções com refrões de ficar no ouvido ou até um sentimento mais latino como em "Just a Little". Embora tudo isto na escrita, possa não soar tão bom, a vantagem deste álbum é que agrada em territórios aonde outros não o conseguiram. Não foi por acaso que preencheram tabelas dos melhores do seu ano.
PL 12:57
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Está aqui uma bela música... (e grande letra!) Pink Floyd- Time Ticking away the moments that make up a dull day You fritter and waste the hours in an offhand way Kicking around on a piece of ground in your home town Waiting for someone or something to show you the way Tired of lying in the sunshine staying home to watch the rain And you are young and life is long and there is time to kill today And then one day you find ten years have got behind you No one told you when to run, you missed the starting gun And you run and you run to catch up with the sun, but it's sinking Racing around to come up behind you again The sun is the same in a relative way, but you're older Shorter of breath and one day closer to death Every year is getting shorter, never seem to find the time Plans that either come to naught or half a page of scribbled lines Hanging on in a quiet desperation is the English way The time is gone, the song is over, thought I'd something more to say Home, home again I like to be here when I can When I come home cold and tired It’s good to warm my bones beside the fire Far away across the field The tolling of the iron bell Calls the faithful to their knees To hear the softly spoken magic spells. PL 12:43
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Nevermore- "This Godless Endeavour" 2005' A música dos Nevermore é, por si só, difícil de caracterizar. Não que pratiquem um som inovador, mas porque abarcam toda uma série de elementos que vão desde o heavy metal tradicional, até ao thrash/speed, passando ainda pelo prog. This Godless Endeavour não tem, definitvamente, músicas menos boas. Ora temos grandes riffs cheios de groove, que nos levantam do sofá proporcionando embaraçosos momentos de air-guitar (e neste álbum são tantos!), ora temos faixas mais calmas, as tais canções com um clima marcadamente mais progressivo. Isto, sem poder deixar de falar nos solos de Jeff Loomis e Steve Smyth que aqui, quase nos levam à loucura, de tão bons e de tão intensos. Ouçamos o primeiro minuto de Psalm of Lydia para compreendeer o brilhantismo dos Nevermore, ou então músicas como Bittersweat Feast e My Acid Words para sentir o equivalente à injecção de doses industriais de anfetaminas. Este é o álbum mais injustamente esquecido na minha lista de 2005. Facto este, apenas explicável pela produção demasiado "polida" e pela voz de Warrel Dane que, inicialmente, soa profundamente irritante. A melhor palavra que encontrei para definir este álbum? A-S-S-O-M-B-R-O-S-O!
PL 12:12
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sábado, julho 29, 2006OrgasmoOPETH EUROPEAN TOUR D E C E M B E R 02nd-Berlin Columbia Club- GER 03rd - Cologne Live Music Hall- GER 05th - Paris Elysee Montmartr - FR 06th - Lyon Transbordeur- FR 07th - Barcelona Sala Apolo- SP 08th - Madrid Heineken hall- SP 09th - Lisabon Paradise Garage- PT 10th - Porto Hard Clu - PT 12th - Bilbao Sala Santana- SP 13th - Montpellier Le Rockstor- FR 14th - Strasbourg La Laiterie- FR (a partir de amanhã, podem encontrar-me numa das tendas à porta da FNAC)
PL 23:47
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domingo, julho 23, 2006Álbuns ideais para uma noite de Verão (parte V) Cult of Luna- Salvation (fusão do rock/metal alternativo com a intensidade e a obsessão landscape de uns Sigur Rós) PL 00:51
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sábado, julho 22, 2006Pandora- The Music Genome Project Para quem não sabe o que é, o Pandora é um projecto inovador que não faz mais do que dissecar o estilo musical de um grupo ou de uma canção (o chamado ADN musical). Ao introduzirmos o nome de uma banda, o programa procura automaticamente as músicas que de alguma forma se relacionem musicalmente ou estrutralmente com essa mesma banda. Se de início essa "classificação" me parecia a mim pouco eficaz, à medida que vamos fazendo o rastreio e apertando a selecção de grupos gerado pelo programa, é interessante notar a quantidade de bandas interessantes que acabamos por descobrir. Introduzindo por exemplo Opeth, obtenho bandas ora pesadas com as típicas vocalizações Death Metal, como também obtenho sons mais progressivos ou exóticos. Acreditem, se passarem uma tarde na internet, não há melhor do que ter o Pandora aberto e fazer umas descobertas agradáveis.
PL 23:17
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sábado, julho 15, 2006Álbuns ideais para uma noite de Verão (parte IV)Pink Floyd- Dark Side of The Moon (o inigualável)
PL 12:31
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quarta-feira, julho 12, 2006Soon...Pretendo, em breve, fazer um comentário ao mítico Festival da Juventude da Longra. Experiência essa relativamente gratificante e, quem sabe, bizarra. PL 19:46
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Turbonegro: Fuckin'Rock'n Roll Há tempos, ganhei num passatempo um álbum dos noruegueses Turbonegro. O álbum era "Scandinavian Leather" e incluía também um DVD com actuações ao vivo e ensaios da banda. Ora, não sendo eu grande fã do chamado rock'n roll, nunca cheguei a aquecê-lo no meu leitor de cd, até que há cerca de um par de horas me lembrei de escutar o dito cujo. São duas da manhã e sinto-me uma pessoa demente. Rock'n roll filha da puta nos ouvidos, números, calores de reacção e falta de vontade nos joelhos. Meus amigos... resulta! Grandes lead guitars, grande ritmo, grandes canções. Rock escandinavo com feeling, com atitude e com espírito. O melhor álbum do mundo neste preciso instante e provavelmente mais um disco para a secção "Álbuns ideiais para uma noite de Verão".
PL 12:42
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segunda-feira, julho 10, 2006Taras: tenho uma tara por tudo o que vem da Islândia. Desde a Björk, aos Múm, às "landscapes", à filosofia de vida e de gestão daquele país até aos enormes Sigur Rós. Quem convive comigo sabe disso. Nunca lá fui e o mais perto que estive da Islândia foi quando visionei, em ante-ante-estreia no festival de curtas de Espinho, o grandioso filme Sreaming Masterpiece. Tudo o que referi anteriormente sobre aquele país, e muito mais, está perfeitamente retratado neste documentário. Embora se fale sobretudo da cena musical há sempre um background político-social que explica o sucesso, a todos os níveis da Islândia. Desde o número abismal de escolas de música num país com cerca de 300.ooo habitantes (que envergonha qualquer outro país, especialmente Portugal) até às informalidades das pessoas que governam o país: tudo parece bater certo por lá. Depois de ver o filme (por 1,5€) fiquei com vontade de repetir a dose. Agora que o saquei no emule e finalmente encontrei legendas em inglês (ainda não aprendi Islandês) vou mesmo voltar a reviver toda a beleza subjacente à película. Aqui vou eu...
Alexandre 19:14
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Finais/ A solo: esta noite a morte vai sair à rua pela última vez. Acompanhei a personagem morte desde o primeiro episódio da primeira série. Deve ter sido há cinco anos antes do nascer do sol de amanhã, mais coisa menos coisa. Deambulações surrealistas, ou realistas dependendo da posição dos olhos, sobre a vida da própria morte: ceifeira negra que no fundo se revelou repleta de humor escuro. Ao longo dos episódios, cada um uma redescoberta do mundo e, sendo assim, uma obra de arte, foi mordendo os calcanhares a muitos e pregando rasteiras a outros mas sempre de formas originais ou originalmente simples, porque, no fundo, não há nada mais simples que a morte, ou há? Quem não gosta dos Radiohead pós-Ok Computer não gosta do primeiro álbum de Thom Yorke a solo. Como qualquer grande disco estranha-se à priemeira audição mas depois vicia. Yorke não só é original a compor como escreve letras como ninguém e é também devido à sua extrema capacidade de inovar que os Radiohead se tornaram, facilmente, a melhor banda do mundo em todos os aspectos. The Eraser é um disco orgânico mas, simultaneamente, eléctrico. Sem guitarras é certo, mas cheio de sons e batidas digitais que por si só não fariam muito sentido mas tendo a voz de Thom, a sua lírica e melodia e o seu piano como partes principais, criam um ambiente único e novo. Embora haja parecenças com Kid-A ou Amnesiac, The Eraser é notoriamente mais pessoal, mais negro talvez, onde a melodia da voz é sempre a linha mestra que nos guia por locais pseudo- imaginários. Sem surpresa, um grande disco... Alexandre 15:37
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sexta-feira, julho 07, 20062ºFestival da Juventude- Longra, Felgueiras- 7 e 8 de JulhoPL 19:48
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Dream Theater- 20 anos de carreira Ytse Jam (ao vivo) - A música do dia (música de 1988) PL 19:45
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quinta-feira, julho 06, 2006Música do diaTrilobite- Mastodon (baterista mais impressionante que me lembro de ver nos últimos anos- Brann Dailor) PL 19:36
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domingo, julho 02, 2006Revivalismo DEFTONES- Digital Bath (há quanto tempo eu não ouvia isto!)
Banda sonora de um dia de calor. (e porque são/eram muito mais que uma banda de nu-metal) PL 22:49
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Notas residuais: discos cheios de verdadeiras canções que me têm preenchido os dias e noites, aka "Os mais recentes vícios": Thom Yorke - The Eraser (2006) - sim, o vocalista e criativo nuclear da melhor banda do mundo, Radiohead, pela primeira vez a solo. E que bem... Shout out louds - Howl Howl Gaff Gaff (2003) - suecos que marcarão presença em Coura zero seis. The Shins - Chutes Too Narrow (2003) Tilly And The Wall - Wild Like Children (2004) White Rose Movement - Kick (2006) - influências pós-punk da moda quanto baste mas repleto de boas músicas. Também em Coura 06. The Raconteurs - Broken Boy Soldier (2006) - nova banda de Jack White, guitarrista dos White Stripes. Josh Rouse - Subtítulo (2006) Howie Gelb - 'Sno Angel Like You (2006) Clap Your Hands Say Yeah - Clap Your Hands Say Yeah (2005) Gomez - How We Operate (2006) - também estarão no festival Paredes de Coura este ano. Alexandre 21:41
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sábado, julho 01, 2006MuseTenho um ódio de estimação muito especial a esta banda. Quase fofo mesmo. Mas o facto de às vezes me parecer uma boa banda, despertava em mim alguns problemas de consciência.
Hoje posso estar tranquilo e orgulhosamente gritar ao mundo a minha aversão a este colectivo. E porquê? Porque hoje vi a sua nova música com um nome algures entre "supermassive black hole" e outros conceitos cósmicos. É talvez a pior música que ouço nos últimos tempos ou pelo menos, aquela que me causa arrepios de irritação. Ao ódio de estimação, junto a devida justificação. Fabuloso! |