Indulgentes

Alexandre 00:07 |

quarta-feira, fevereiro 02, 2005

Indulgentes: a proferir e impor indulgências há 1 ano! Foi exactamente há um ano que surgiu a ideia de criar este blog. Na alltura não havia tanta oferta como há hoje (num ano muitos outros, felizmente, apareceram) e achámos que só nos faria bem exorcisar os demónios musicais que nos consumiam por este meio. Estive a reler algumas das coisas que fomos escrevendo e concluo que não somos os melhores mas também nunca o pretendemos ser. O intuito deste blog foi sempre escrever sobre música, aquilo que de melhor há nesta bola azul. E fomos escrevendo sempre despreocupadamente e sem qualquer tipo de pretensões ou presunções. Sem qualquer tipo de preconceito mas sempre com a subjectividade incutida nos nossos gostos musicais. Porque a ideia e oconceito subjacente à tasca é mesmo opinarmos sobre música. Claro que como qualquer arte esta não se pode nunca dissociar da realidade circundante e, como tal, houve também aqui espaço para fazer pontes entre a música e o que foi acontecendo no mundo, para bem ou para mal. Lembro-me, por exemplo, de escrever alturas como aquando da vitória do FCP na Liga dos Campeões, da campanha portuguesa no Euro, da fuga do cherne, eleições e de acontecimentos marcantes pela negativa, 11 de Março, rapto na escola Beslan e sudeste asiático. Tudo isto foi passando por aqui mais ou menos ligado à música.
No que aos indulgentes diz respeito, penso que é fácil distinguir as nossas diferenças, estilos e gostos. É uma questão de atenção por parte dos leitores.
Com esta mensagem de aniversário gostávamos de agradecer a todos os que já por aqui passaram (sim, pessoal da Índia, China, Japão, Brasil, etc..) que, obviamente, são nossos amigos mas estão em países distantes... Agradecemos também àqueles que comentaram alguma coisa e aos que não comentaram por nos terem poupado o trabalho de ler os comentários. Agradecemos à academia. E the last but not the list um agradecimento muito, muito especial aos hominídeos pré-históricos porque, não tendo sido eles a começarem a dar umas boas batucadas numas peles e a gostarem dos sons e timbres e não havia hoje a arte musical tão acarinhada por todos.
Depois disto tudo não estamos à espera que nos dêem os PARABÉNS até porque não há bolo. No fundo foi um ano farto em indulgências que vão, com certeza, continuar. (Ora bem... 1 ano... quando é que chega a crise da meia idade?)